quarta-feira, 25 de julho de 2012

Educar 2: Atividade - dia dos pais -ed. infantil

Educar 2: Atividade - dia dos pais -ed. infantil: ---------- Mensagem encaminhada --------...

terça-feira, 24 de julho de 2012

A EDUCAÇÃO NA CULTURA CONTEMPORÂNEA


PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
FÓRUM 3

A educação na cultura contemporânea
Se, numa viagem fantástica pelo tempo, um educador do passado pudesse observar o cotidiano de uma instituição educacional ou de um ambiente familiar deste começo de milênio, certamente se espantaria com o quadro: defrontar-se-ia com crianças vestidas como adultos em miniatura, copiando seu modo de agir, voltadas para o consumo desvairado de objetos que são rapidamente descartados, com pouquíssimas obrigações e direitos excessivos, que pouco levam em conta as necessidades e desejos dos outros (incluindo-se aí outras crianças e adultos de modo geral), procurando desesperadamente “aparecer”, o que pode significar desde ser enfocado por uma câmara de TV no programa da Xuxa ou numa rebelião da Febem até ser o “engraçadinho” da classe, que desvia a atenção de todos”...
Sanches, Renate Meyer. Psicanálise e Educação: questões do cotidiano. São Paulo: Editora Escuta. 2002.


Tendo por aporte teórico os conteúdos ministrados, analise o excerto acima e discorra sobre a educação na cultura contemporânea.

Precisamos refletir mais, precisamos pensar mais, pensar em nossa conduta, crenças, valores e posicionamentos, indo além, precisamos também pensar no outro, premissa básica, mas que vem sendo ao longo do tempo marginalizada por uma sociedade que nos suga diariamente pregando que o “ter” é mais importante que o “ser”, passamos a maior parte de nosso tempo fora de nossos lares, estamos cada vez mais ausentes, seja físico e psicologicamente de nossos filhos. Diante de grandes avanços tecnológicos acabamos cada vez mais prisioneiros de nossos sentimentos, estamos perdendo a essência e os objetivos de vida.
Se a educação, se nossas escolas não estão cumprindo com o seu papel, faz-se necessário rever e repensar os “porquês” retornando a primeira instituição, a família, é a partir dela que se inicia todo o processo, seja ele bom ou ruim e com conseqüências idênticas, ou seja, boas ou ruins. Se as escolas não conseguem desempenhar seu papel de forma eficiente, muitos são os fatores, mas muitos problemas encontrados são reflexos da sociedade atual, entende-se que tal reflexo na escola de diversos tipos de violência  não necessariamente se originou na mesma, apenas desencadeou-se de um processo que já vem ocorrendo anteriormente.
Precisamos lutar diariamente para buscar um emprego ou manter o que possuímos, afinal é dele que se provem o sustento familiar, alimentamos, vestimos, porém, educamos? Transmitimos valores? A maior parte dos pais e responsáveis não encontram tempo para seus filhos, terceirizamos o educar de nossos filhos para creches, escolinhas, babas, avos e tias.
Pior do que não termos tempo de falar aos nossos filhos, precisamos nos atentar que somos o exemplo e as crianças aprendem o que vivenciam.
Criticamos as pessoas, somos hostis com nossos esposos em palavras e atitudes, orientamos a criança ao telefone dizer que não estamos quando estamos em casa, fazemos comentários maldosos, se a fila na estrada esta longa, cortamos pelo acostamento, invejamos o carro novo do nosso vizinho, jogamos lixo no chão, poluímos, pagamos propina, desta forma entregamos para a sociedade pequenos tiranos.
Precisamos ser tolerantes, precisamos elogiar, aceitar, partilhar, sermos sinceros, bondosos, nos colocarmos no lugar do outro, ou seja, praticarmos a ética. Somente assim teremos filhos, e consequentemente uma sociedade paciente, que aprecia o outro, que ama, que é generosa, sincera e justa. Uma sociedade capaz de entender o verdadeiro significado da palavra respeito e que possa aprender e entender que o mundo é um bom lugar para se viver. Apesar de grandes avanços tecnológicos é do básico que precisamos e tão somente com ele conseguiremos grandes mudanças.
Nossas escolas precisam adequar-se, modernizar-se para que consiga acompanhar o desenvolvimento globalizado, professores precisam muito mais do que um giz e um quadro negro para “fazer acontecer” dentro de nossas salas de aula, também, professores precisam querer fazer a diferença e estarem preparados para ensinar e transmitir conhecimentos científicos de formas diferentes das tradicionais, porém, mais que ensinar o científico a escola em parceria com as famílias precisam urgentemente resgatar valores, mostrando aos nossos educandos que apesar do que a mídia prega e que a sociedade impõe, ainda vale a pena estudar para alcançar algo maior com mérito próprio.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Em que consiste o temperamento infantil?
Mariana Teles Santos (orientanda de mestrado em psicologia-UFMG)
[...] O temperamento é um fenômeno geralmente atribuído à infância, em que os comportamentos encontram-se menos associados uns aos outros. Isto porque as crianças ainda não exibem traços comportamentais bem definidos e consistentes. Por exemplo, em uma festa da escola elas podem comportar-se de forma bastante sociável, enquanto que em outra festa, na mesma escola, podem retrair-se e evitar contato com os demais, sem motivo aparente. O seu comportamento, assim, ainda não exibe um padrão bem definido e regular. Isto só vai acontecer a partir da puberdade, quando os comportamentos começam a se associar e a funcionar de forma mais estável – ao longo do tempo - e consistente – em diversas situações. A partir de então, já podemos falar em personalidade. Contudo, isto não significa que as crianças pequenas não demostrem alguma regularidade no seu padrão comportamental ou um conjunto de características que a definam bem. É muito comum identificarmos uma criança como alegre, enquanto outra é chamada de nervosa ou irritada, ou ainda de agressiva. Conseguimos, com certa facilidade, descrever e definir o comportamento de uma criança nova como algo característico e típico dela porque elas possuem temperamento. Além disso, sabemos que é possível descrever o temperamento de uma criança porque podemos encontrar comportamentos que estão altamente associados entre si. Por exemplo, uma criança muito ansiosa também tende a ser muito preocupada, frustrar-se facilmente, ser insegura, sentir medo, tristeza ou raiva.[...]. Um outro exemplo é o de crianças sociáveis, que tendem também a ser alegres, ter muita energia e gostar de lugares movimentados. Quando observamos um agrupamento destes comportamentos numa criança, podemos denominá-la pelo traço Extroversão.
Muitas pesquisas buscam descrever ou avaliar o temperamento desde muito cedo na vida, em bebês. É possível fazê-lo por meio do padrão de reação biológica e comportamental a uma série de estímulos. Assim, já se sabe que o temperamento é algo presente desde tenra idade, o que nos leva a concluir por uma de suas origens: a herança genética. Uma parcela significativa do temperamento é determinado biologicamente, o que o torna herdável. Assim, o velho dito popular “tal pai, tal filho” faz-se verdadeiro neste sentido. Mas o padrão de comportamento de uma criança não está restrito apenas a suas bases biológicas. Paralelamente, temos o ambiente – cultura do país, pessoas com quem convive, sua escola- exercendo uma forte influência na formação do temperamento de uma criança. [...]
fonte: www.fafich.ufmg.br

  • A autora articula aspectos biológicos e ambientais para discorrer sobre o temperamento infantil. Tendo por base o que fora abordado na primeira aula, discorra sobre o assunto articulando com a teoria ecológica:

 
Pela leitura do livro e das discussões da primeira aula, entende-se que o temperamento infantil se formula dentre diversos fatores, desde a herança genética até aos fatores ambientais, quando a autora levanta pontos como cultura do país, pessoas com que as crianças convivem, sua escola, etc., desta forma a autora faz ponte com a teoria ecológica, pois para entendermos comportamentos precisamos entender a criança dentro de todo um contexto experienciado que vai desde sua saída do ventre materno onde inicia um processo de interação constante que a segue por toda a sua vida, desta forma interage com os mais próximos (pai, mãe, familiares) e como passar do tempo essa interação amplia-se, pois estabelece novos contatos, com  a sociedade que a cerca, seu temperamento esta intimamente condicionando a tais situações  que a remete a  experiências e  situações novas, onde assimila, interage tomando um posicionamento.