sábado, 10 de novembro de 2012

FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA



            O sistema educacional vigente aponta a necessidade de refletirmos as questões que envolvem a educação Especial, sendo que esta afirmação não é desconhecida dos indivíduos com necessidades especiais inseridos num contexto histórico e social, que a todo instante, consciente ou inconscientemente, através das relações estabelecidas sofrem os benefícios e prejuízos desse sistema, diante disso se faz importante a reflexão sobre o papel do professor, para que estas pessoas não se sintam fragilizadas verbal, escrita e, sobretudo socialmente.
Segundo Vygotsky, 1989,
“A relação do homem com o mundo não se dá de uma forma direta, mas          através de uma relação mediada, onde se empregam ferramentas auxiliares como elementos mediadores. Os instrumentos são elementos externos a pessoa, cuja função é modificar a natureza como instrumentos psicológicos internalizados na pessoa humana, fundamenta-se num contexto sócio-cultural, portanto o mediador humano desempenha um papel preponderante no processo de desenvolvimento”
Entende-se que é papel do professor através das mediações contribuir para o processo de humanização das pessoas respeitando aquilo que seus alunos já possuem de conhecimento, estabelecendo pontes entre conhecimento empírico e  cientifico e propiciando a aprendizagem através das relações que se estabelecem entre alunos-alunos, alunos-professor, alunos-equipe escolar, aluno-sociedade.
            Para tanto o professor carece de respaldo no sentido de formação continuada para que possa de modo efetivo propiciar tal aprendizagem, pois percebe-se que muitos não o fazem por medo, por despreparo e não por mera falta de vontade. Inclusão não consiste simplesmente em colocar os alunos com necessidade especiais em uma sala de aula, para incluí-los se faz necessário parcerias entre governos, escolas, equipes pedagógicas, professores, profissionais da área e pais.
            Importante ressaltar a importância deste fórum, pois nos leva a reflexão sobre o papel do professor, e onde existem questionamentos e reflexões é certo que acontecem evoluções e aprendizagens, ampliam-se conhecimentos e isto é que nos leva a pensarmos em nossa pratica e nos impulsiona a geração de formas, métodos e maneiras para que possamos trabalhar com nossos alunos com necessidades especiais, pois hoje diante dos avanços científicos e tecnológicos é impossível negar aos mesmos o seu direito estabelecido de acesso a educação.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

PERCEPÇÃO ATUAL DO DEFICIENTE

PERCEPÇÃO ATUAL DO DEFICIENTE
A história dos deficientes é tão longa, quanto à história do homem, neste percurso temos a ciência, que pode ser percebida através de diferentes posicionamentos, pois dentro de todo o percurso histórico esta se apresenta buscando a melhoria e o bem estar do homem ofertando pontos positivos e negativos para a sociedade, seu papel antagônico nos leva a reflexão quanto ao desenvolvimento propiciado pela mesma no sentido de bem estar e evolução quanto às atrocidades cometidas em seu nome.
Diante desta incessante busca nos deparamos com a eugenia na sociedade, fato histórico e marcante no sentido de julgar verdades seja em nome da ciência ou por interesses próprios e políticos em detrimento de vidas, ocasionando extermínios, ou seja, um marco de retrocesso na evolução humana.
A questão da deficiência só será compreendida se inserida no aspecto do processo histórico de como a sociedade foi possibilitando ou não aos indivíduos terem atendidos as suas necessidades básicas e por decorrência, construir sua existência com dignidade e qualidade.
Na atualidade, temos nos defrontado com novos paradigmas que estão mudando as representações sociais em torno das pessoas com deficiência e evidenciando que elas podem ser participativas e capazes, desde que lhes sejam propiciadas às condições, o respeito e a valorização de suas diferenças e lhes sejam ofertadas oportunidades.
Para tanto, a proposta de sociedade inclusiva contém, implícita, a ideia de mobilização dos diversos segmentos sociais na busca do bem estar de todos. São necessárias transformações intrínsecas quebrando-se as barreiras cristalizadas em torno dos grupos estigmatizados e excluídos, tornando-se sujeito de sua própria história.