terça-feira, 14 de agosto de 2012

CONTRADIÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO



Importante é discutir, debater e entender as relações que são estabelecidas na sociedade entre escola-trabalho, herdamos uma escola que somente oportuniza teorias, sem aplicabilidade e sentido, onde muita das vezes por interesses políticos e ideológicos, é interessante que continue desta forma, onde as pessoas bem preparadas e pensantes dominam aqueles que de alguma forma não tiveram acesso ao educar como forma de reflexão e preparação efetiva para o mercado de trabalho.
Infelizmente neste mundo capitalista em que vivemos, mundo de contradições bárbaras, na escola apenas se reproduz conteúdos, métodos e formas...
Ao abordarmos o trabalho na educação, na escola, devemos levar nossos alunos ao entendimento de que o trabalho e o homem caminham juntos e dependem um do outro, mas que nossos alunos possam refletir nos porquês de “classes dominantes e classes dominadas”, debater sobre as ações que direta e indiretamente entre homem e trabalho refletem nas questões ambientais e da própria sub existência, nas questões de exploração, ganhos e outros.
Mas para que possamos formar alunos reflexivos, pensante e atuantes, no sentido de mudar nossa realidade é de fundamental importância que enquanto professores formadores, tenhamos o conhecimento, a compreensão histórica desta relação que se estabelece entre homem/trabalho através de um embasamento teórico que nos oportunize o pensar, o repensar de nossa pratica hoje em sala de aula, que possamos utilizar-nos da práxis repensando questões e valores, logo,  formando  cidadãos conscientes de seu papel na sociedade.

sábado, 11 de agosto de 2012

Formação docente e o papel do professor

A educação sempre foi importante, a grande pergunta é quem tem acesso à educação?  Recentemente o mundo ficou muito complexo, temos uma economia globalizada e um desenvolvimento das tecnologias, que modificaram o trabalho, logo, a educação, precisamos de uma educação permanente, mas como fazê-lo se não temos sequer um ensino básico de qualidade?
Nessas lutas dos educadores citadas por Freitas, conseguimos o direito a educação,  as escolas públicas, bolsas estudantis , fundos educacionais, mas as leis na prática não se efetivam, esses direitos  são garantidos porem não são exercidos. Desde a redemocratização os gastos públicos só aumentaram, porém não refletem nos contracheques de nossos professores, para onde está indo este dinheiro? Diante disso, seria este o problema da educação? Professores mal pagos?
Nos dias atuais com uma ética discutível e onde se perdeu a essência do educador, importante indagar sobre formação de professores e qualificação dos mesmos, sem um comprometimento daqueles que acreditam na educação e se decidem pela mesma, precisamos fazer valer nossos posicionamentos no sentido de pensar uma educação que objetiva formar pessoas, alunos pensantes, críticos e atuantes, ou seja, pensar no agente de todo esse processo, o educando, sabemos que hoje muitos professores estão pelas nossas escolas, assegurados por um concurso, diante disto deixam a desejar embasados em uma estabilidade, porém os mesmos acabam por se desestimular, pois, por mais que façam pela educação nada lhes é acrescentado, logo, professores desmotivados não conseguem motivar seus alunos, precisamos promover a “meritocracia”. A “estabilidade” de certos maus professores que acabam sendo postos em escolas mais carentes somente vem a aumentar as desigualdades e a falta de acesso, pois é nestas escolas que os alunos mais precisam de assistência, desta forma não se exerce o direito do aluno a educação, este alunos tendem a criminalidade, pois é o caminho mais fácil infelizmente. Qual seria a solução?  Divulgar, discutir, unir forças e fazer valer nossos direitos, mostrar para nossos alunos que vale a pena lutar, criticar e impor nossos desejos na busca de uma educação melhor como transformadora da sociedade a qual vivemos. União é a palavra chave, precisamos unir nossa classe, pois não podemos esperar dos políticos que nada fazem a não ser que lhes seja em beneficio próprio. Façamos nossa parte cumprindo assim com nosso papel de ensinar da melhor forma possível que nossos alunos através do conhecimento podem e devem fazer a diferença.