segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

PROJETO: Carnaval – Repensando as conseqüências dos excessos


PROJETO: Carnaval – Repensando as conseqüências dos excessos
JUSTIFICATIVA: O início do ano letivo é marcado pela festa mais tradicional de nosso país: o Carnaval. Este projeto visa aproveitar o tema para ampliar os conhecimentos de nossos alunos sendo interessante resgatar a tradição das fantasias e o do baile de máscaras, além de apresentar à turma algumas marchinhas carnavalescas. O carnaval é um dos temas mais ricos a cultura popular brasileira. E é uma referência no calendário mundial. O Brasileiro é conhecido por sua alegria e samba no pé. Em todas as regiões do país, manifestações animam a população que pula, brilha, canta, samba e emociona.
OBJETIVOS:
·         Desenvolver a criatividade e auto expressão de sentimentos
·         Despertar a curiosidade pelo mundo social formulando perguntas e hipóteses
·         Manifestar opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando
·         Refletir com os alunos sobre os excessos praticados nessa época do ano e os males que eles podem causar aos foliões
·         Demonstrar o Carnaval Brasileiro como forma de expressão cultural
·         Desvincular o significado divulgado pela mídia de que Carnaval é sinônimo de sensualidade e bebedeira
·         Conhecer a história do Carnaval no Brasil e suas características
·         Conscientizar os alunos no sentido de que é preciso não confundir diversão com confusão
·         Desenvolver o gosto por poemas e musicas
·         Socializar

DESENVOLVIMENTO
·         Iniciar sondando os conhecimentos prévios dos alunos através de roda de conversa (Se gostam ou não de Carnaval, o que costumam fazer nesse período, se lembram como foi a ultima comemoração), dar espaço para que possam expor suas histórias.
·         Instigar os alunos a dizer palavras que lembram relacionadas ao Carnaval, listar todas as palavras em um cartaz conforme forem sendo lembradas e expostas, registrar o máximo de palavras possíveis, com a lista pronta, propor ao aluno para ilustrar as palavras com recortes de revistas e livros velhos. Após o cartaz será fixado na sala de aula.
·         Sondar se conhecem alguma música carnavalesca, apresentar um vídeo com marchinhas tradicionais
·         Brincar de “Batata quente” utilizando as marchinhas tradicionais
·         Apresentar canções carnavalescas atuais como: samba enredo, axé, frevo e forró – as diferenças entre ritmos e melodias
·         Contar a história do Carnaval com vídeo de carnaval na diferentes regiões brasileiras
·         Confeccionar máscaras e adereços
·         Brincar com um baile no dia da “Baladinha Aniversariantes”, com alunos fantasiados, confete, serpentina,
·         Filmar/registrar para posterior apresentação para responsáveis
 RECURSOS
Revistas,  jornais, cola, tesoura, sulfite, cartolina, retroprojetor, notebook, Tv, lantejoulas, serpentina, cola colorida diversas cores, cartolina, EVA, glitter diversas cores
AVALIAÇÃO
Acontecerá durante todo o processo sendo a avaliação de forma contínua e diagnóstica

Luciandréa Camargo – Pedagoga - 2015

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

PREDOMÍNIO DO ORALISMO



“A educação, ainda que já esteja saindo do domínio do oralismo, tem que desaprender um grande número de preconceitos, entre eles o de querer fazer do surdo um ouvinte” (PERLIN, 1998, p.72)
O oralismo carrega consigo o estigma da patologia, onde as pessoas que não ouvem são vistas como anormais, que não conseguiriam estabelecer comunicação, logo não fariam parte de um grupo ouvinte, ou seja, não fariam desta forma parte da sociedade, esta afirmação é justificada quando entendemos que naquela época a surdez era vista como deficiência e não como diferença, a linguagem oral era a única forma de desenvolver o cognitivo, a língua de sinais era confundida como uma simples mímica, não se sabia, não se buscava entender e enxergar possibilidades diferentes de se trabalhar com o surdo, sendo os mesmos colocados em salas de aulas comuns sem qualquer tipo de apoio, as decisões sobre, eram discutidas e definidas pelos ouvintes, sem sequer buscar a opinião do maior interessado, o surdo.
Este desconhecimento de direitos por parte dos surdos e negação ou omissão dos deveres por parte dos responsáveis pelo ensinar, educar resultavam em pessoas que não se reconheciam como surdos, mas sim como pessoas anormais que deveriam aprender a falar para se “ajustar” a sociedade, e se não o fizessem seriam considerados “fracassados”.
É fato que o predomínio de tantos anos pelo oralismo se deu e não assustaria se hoje ainda for considerado uma forma de “solução”, pois definir o oralismo como única forma torna o trabalho mais fácil, pois, ou o surdo se transforma ou é de inteira responsabilidade o seu fracasso, isentando desta forma a responsabilidade por parte de governo, educadores e pessoas relacionadas a educação, a grande diferença se dá no trabalhoso e árduo principio de entender que o fracasso se dá quando não se busca entender o surdo dentro de suas especificidades e promover a ação ao contrário, onde todos sim temos uma parcela de atuação, e se não der certo de fracasso também, entender o diferente é abrir o caminho das possibilidades, e com toda a certeza este é o caminho que nós educadores devemos seguir.

sábado, 10 de novembro de 2012

FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA



            O sistema educacional vigente aponta a necessidade de refletirmos as questões que envolvem a educação Especial, sendo que esta afirmação não é desconhecida dos indivíduos com necessidades especiais inseridos num contexto histórico e social, que a todo instante, consciente ou inconscientemente, através das relações estabelecidas sofrem os benefícios e prejuízos desse sistema, diante disso se faz importante a reflexão sobre o papel do professor, para que estas pessoas não se sintam fragilizadas verbal, escrita e, sobretudo socialmente.
Segundo Vygotsky, 1989,
“A relação do homem com o mundo não se dá de uma forma direta, mas          através de uma relação mediada, onde se empregam ferramentas auxiliares como elementos mediadores. Os instrumentos são elementos externos a pessoa, cuja função é modificar a natureza como instrumentos psicológicos internalizados na pessoa humana, fundamenta-se num contexto sócio-cultural, portanto o mediador humano desempenha um papel preponderante no processo de desenvolvimento”
Entende-se que é papel do professor através das mediações contribuir para o processo de humanização das pessoas respeitando aquilo que seus alunos já possuem de conhecimento, estabelecendo pontes entre conhecimento empírico e  cientifico e propiciando a aprendizagem através das relações que se estabelecem entre alunos-alunos, alunos-professor, alunos-equipe escolar, aluno-sociedade.
            Para tanto o professor carece de respaldo no sentido de formação continuada para que possa de modo efetivo propiciar tal aprendizagem, pois percebe-se que muitos não o fazem por medo, por despreparo e não por mera falta de vontade. Inclusão não consiste simplesmente em colocar os alunos com necessidade especiais em uma sala de aula, para incluí-los se faz necessário parcerias entre governos, escolas, equipes pedagógicas, professores, profissionais da área e pais.
            Importante ressaltar a importância deste fórum, pois nos leva a reflexão sobre o papel do professor, e onde existem questionamentos e reflexões é certo que acontecem evoluções e aprendizagens, ampliam-se conhecimentos e isto é que nos leva a pensarmos em nossa pratica e nos impulsiona a geração de formas, métodos e maneiras para que possamos trabalhar com nossos alunos com necessidades especiais, pois hoje diante dos avanços científicos e tecnológicos é impossível negar aos mesmos o seu direito estabelecido de acesso a educação.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

PERCEPÇÃO ATUAL DO DEFICIENTE

PERCEPÇÃO ATUAL DO DEFICIENTE
A história dos deficientes é tão longa, quanto à história do homem, neste percurso temos a ciência, que pode ser percebida através de diferentes posicionamentos, pois dentro de todo o percurso histórico esta se apresenta buscando a melhoria e o bem estar do homem ofertando pontos positivos e negativos para a sociedade, seu papel antagônico nos leva a reflexão quanto ao desenvolvimento propiciado pela mesma no sentido de bem estar e evolução quanto às atrocidades cometidas em seu nome.
Diante desta incessante busca nos deparamos com a eugenia na sociedade, fato histórico e marcante no sentido de julgar verdades seja em nome da ciência ou por interesses próprios e políticos em detrimento de vidas, ocasionando extermínios, ou seja, um marco de retrocesso na evolução humana.
A questão da deficiência só será compreendida se inserida no aspecto do processo histórico de como a sociedade foi possibilitando ou não aos indivíduos terem atendidos as suas necessidades básicas e por decorrência, construir sua existência com dignidade e qualidade.
Na atualidade, temos nos defrontado com novos paradigmas que estão mudando as representações sociais em torno das pessoas com deficiência e evidenciando que elas podem ser participativas e capazes, desde que lhes sejam propiciadas às condições, o respeito e a valorização de suas diferenças e lhes sejam ofertadas oportunidades.
Para tanto, a proposta de sociedade inclusiva contém, implícita, a ideia de mobilização dos diversos segmentos sociais na busca do bem estar de todos. São necessárias transformações intrínsecas quebrando-se as barreiras cristalizadas em torno dos grupos estigmatizados e excluídos, tornando-se sujeito de sua própria história.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

TECNOLOGIA, ALTERNATIVA À EVASÃO ESCOLAR?


TECNOLOGIA, ALTERNATIVA À EVASÃO ESCOLAR?

            Penso que todas as formas, meios, métodos que de alguma forma sirvam de suporte para a promoção de aprendizagem no ambiente escolar são válidas.
Porém não basta promover o acesso, devemos pensar na inclusão digital de nossos alunos, onde a tecnologia servirá de suporte para o conhecimento. Precisamos mudar o foco, a discussão maior se dá além de aquisição ou não de equipamentos em si, mas de como treinar professores para que façam uso e que possam promover com seus alunos aulas interessantes e instigantes a tal ponto que o aluno não deseje evadir-se.
            Interessante pensar que desde uma simples caneta, um livro didático a um sofisticado tablet, o correto uso com um resultado satisfatório depende de como vou utilizar tal material. De nada me adianta ofertar o equipamento se junto não ofertar pessoas capacitadas para seu manuseio, nosso problema maior na educação não é a falta de acesso às tecnologias, mas seu uso consciente no sentido de formar alunos leitores críticos que saibam filtrar as informações encontradas.