Seja bem vindo, este blog tem por objetivo arquivar todos os meus trabalhos desenvolvidos nos anos de magistério ao qual cursei, entre, visite, deixe sua opinião, se este blog de alguma forma lhe for útil, ficarei muito feliz, também esta sempre acrescentado materiais sobre minha complementação em Pedagogia, e prática em Contraturno socioeducativo e EJA sempre com o mesmo intuito, divulgar, complementar, acrescentar e colaborar... Sucesso!
sexta-feira, 25 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR NA INFÂNCIA
Para que nossos alunos consigam passar pela alfabetização de forma tranquila e satisfatória, faz se importante trabalhar na educação infantil com exercícios psicomotores.
Trabalhar com os pequenos através do movimento é tarefa fácil, uma vez que as crianças estabelecem relações de movimento desde a mais tenra idade, desde que nascem começam a aprender a controlar seu tônus muscular.
Importante trabalhar o esquema postural e corporal da criança, estimulando-as, assegurando lhes uma imagem do próprio corpo para que possa assim, assumir posturas conforme avançam em seus estágios de desenvolvimento.
Quanto à coordenação motora esta não possui um tempo determinado para que a criança a domine, deve ser bem trabalhada na educação infantil, porém nada impede de ter continuidade nas séries iniciais conforme a necessidade de cada aluno, e para que isso ocorra é fundamental brincar, utilizar-se de jogos e brincadeiras, através do brincar a criança se percebe, percebe seu corpo, pois nesta faixar etária apresentam certa dificuldade de noção corporal, quem não acompanhou uma criança tentando tirar uma camiseta, a dificuldade e o desespero que apresenta por ainda estar formando tal noção corporal.
Crianças precisam subir nos móveis, precisam correr, precisam subir em árvores, equilibrar-se em meios fios, precisam experimentar, pois através da experimentação e exploração que elas conseguirão testar e assimilar conhecimentos, importante nos dias de hoje professores estarem sensíveis para nossas crianças que são privadas de tanta liberdade, vivendo em apartamentos, não podendo brincar na rua, pois é na escolinha, nos Centros de educação infantil que essas crianças precisam experimentar tais vivências.
Quanto à lateralidade, importante lembrar que as crianças ditas “normais”, ou seja, aquelas que apresentam certo padrão de normalidade não se desenvolvem todas na mesma idade, nossos lados são diferentes, percebemos isso pela visão, pela audição, a lateralidade é definida conforme a criança se desenvolve, num primeiro momento define frente-trás, lado direito-lado esquerdo (em si), posteriormente no outro e mais tarde no objeto, quanto a esse desenvolvimento existem oscilações, pois somente a partir dos 7 anos que a criança se define quanto a este aspecto.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
No artigo “CORPO, MOVIMENTO E LUDICIDADE: uma
contribuição ao processo de alfabetização”, as autoras Ana Luiza Ruschel
Nunes e Liane Silveira Becker apontam o contexto das questões
relacionadas à importância do brincar para o processo de alfabetização.
Para as autoras, pensar a criança como um adulto em miniatura é um
equívoco. Essa precisa falar, correr, saltar, jogar, brincar, rir,
sorrir, fazer, para mais tarde compreender melhor o seu contexto
sociocultural. Ensinar com alegria é o que nos propõe Rubem Alves. É
preciso, apesar de todas as adversidades, criar no interior da sala de
aula um ambiente de prazer, de alegria, de busca e de troca. Propor
atividades que realmente despertem na criança a paixão por conhecer e o
prazer em aprender. A criança é uma libélula, que sonha um dia
transformar-se em uma linda borboleta. Se ela não conseguir alçar todos
os seus voos, podemos, pelo menos, contribuir para que ela seja um
adulto feliz. O professor não tem o poder de transformar o mundo, mas
tem o poder da palavra, e ela pode contribuir muito para a formação
total dos seus alunos.
Nesse fragmento do texto, observamos as ideias de que a brincadeira é para a criança uma porta de acesso ao universo letrado sem que se rompa com a necessidade de explorar e conhecer o seu mundo a partir de seu corpo. Sabendo desse fato, apresente e explique a importancia de se trabalhar com o esquema corporal nas séries iniciais do Ensino Fundamental e da educação formal:
Nesse fragmento do texto, observamos as ideias de que a brincadeira é para a criança uma porta de acesso ao universo letrado sem que se rompa com a necessidade de explorar e conhecer o seu mundo a partir de seu corpo. Sabendo desse fato, apresente e explique a importancia de se trabalhar com o esquema corporal nas séries iniciais do Ensino Fundamental e da educação formal:
Entendendo
que o corpo e a mente são elementos integradores da formação de nossos
alunos e que é nas séries iniciais que os mesmos apresentam todas as
potencialidades para um desenvolvimento pleno no decorrer de suas vidas,
se faz importante que nossos educandos entendam e trabalhem os esquemas
corporais de seus alunos desde as séries iniciais.
Segundo
Kramer (1989), a educação infantil é a fase da escolaridade que mais
tem crescido no Brasil, isto ocorre pela preocupação com a formação das
crianças, pois o que acontece nesta fase é marcante para o
desenvolvimento da criança.
Crianças
se movimentam desde o ventre materno, assim que nascem, vão ampliando
seus conceitos sobre o próprio corpo e de seu corpo com o mundo que a
cerca, o movimentar-se para a criança é a possibilidade de ação, onde
pode expressar seus sentimentos e suas inseguranças. Um esquema corporal
bem trabalhado cria no aluno o autoconhecimento e conhecimento de suas capacidades ao longo de suas vidas.
Somos
exemplos de um esquema corporal mal trabalhado na infância, somos fruto
de uma educação tradicional, logo apresentamos dificuldades ao nos
colocarmos em nossa atividades diárias em se tratando de tempo, espaço,
lateralidade, esquerda-direita, cálculos e ou inúmeras outras situações,
logo façamos diferente hoje com nossos pequenos, que possamos brincar
mais, que possamos explorar mais.
A construção da
unidade corporal de nossos alunos lhes afirma sua identidade e conquista
da autonomia intelectual e afetiva, que ao trabalhar com nossos alunos
possamos ter em mente que os mesmos precisam aprender a aprender,
aprender a pensar de modo livre e crítico, aprender a conviver, a amar e
respeitar o outro e o seu espaço, ou seja, aprender a ser.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR NA INFANCIA
“Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo. É triste ter meninos sem escola, mas mais triste é vê-los enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação humana”
(Carlos Drummond de Andrade)
Aprendemos em nossas aulas que a criança deve ser vista sob três dimensões: a corporal, a afetiva e a cognitiva, que devem se desenvolver simultaneamente, se uma estiver sendo desenvolvida em detrimento da outra, certamente haverá um desequilíbrio do indivíduo em sua dimensão global.
Segundo Meur (1989), o esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança, pois se refere à formação do “eu”, ou seja, no momento em que ela toma consciência de seu corpo, de seu ser, de suas potencialidades de agir e transformar o mundo em sua volta desenvolve sua personalidade, e isso alcançamos através do brincar.
Brincar é uma ação que ocorre no campo da imaginação, assim, ao brincar faz-se uso da linguagem simbólica, poder brincar é um processo terapêutico, brinca-se com o que não se pode entender, brinca-se para poder entender melhor, brincando o sujeito exercita-se cognitivamente, socialmente e efetivamente, brincar é vital, primordial e essencial, pois é brincando que a criança estrutura suas emoções e sua razão, estabelecendo assim relações.
Para Bomanigo et al (1982), o papel da escola no âmbito educacional deve ser o de sistematizar estímulos, envolvendo seus alunos em um clima afetivo que serve para transmitir valores, atitudes e conhecimentos que visam o desenvolvimento integral do ser humano. Para tanto, alguns cuidados devem ser tomados com esta relação da criança com o brinquedo, brincar deve ser divertido e prazeroso, o brinquedo deve estar de acordo com o interesse da criança. Brinca-se com o corpo, com a destreza física, a rapidez, o jogar/brincar não implica apenas a questão de regra, da competição, da brincadeira em si, envolve muito mais a forma como se vê e se entende
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