No artigo “CORPO, MOVIMENTO E LUDICIDADE: uma
contribuição ao processo de alfabetização”, as autoras Ana Luiza Ruschel
Nunes e Liane Silveira Becker apontam o contexto das questões
relacionadas à importância do brincar para o processo de alfabetização.
Para as autoras, pensar a criança como um adulto em miniatura é um
equívoco. Essa precisa falar, correr, saltar, jogar, brincar, rir,
sorrir, fazer, para mais tarde compreender melhor o seu contexto
sociocultural. Ensinar com alegria é o que nos propõe Rubem Alves. É
preciso, apesar de todas as adversidades, criar no interior da sala de
aula um ambiente de prazer, de alegria, de busca e de troca. Propor
atividades que realmente despertem na criança a paixão por conhecer e o
prazer em aprender. A criança é uma libélula, que sonha um dia
transformar-se em uma linda borboleta. Se ela não conseguir alçar todos
os seus voos, podemos, pelo menos, contribuir para que ela seja um
adulto feliz. O professor não tem o poder de transformar o mundo, mas
tem o poder da palavra, e ela pode contribuir muito para a formação
total dos seus alunos.
Nesse fragmento do texto, observamos as ideias de que a brincadeira é para a criança uma porta de acesso ao universo letrado sem que se rompa com a necessidade de explorar e conhecer o seu mundo a partir de seu corpo. Sabendo desse fato, apresente e explique a importancia de se trabalhar com o esquema corporal nas séries iniciais do Ensino Fundamental e da educação formal:
Nesse fragmento do texto, observamos as ideias de que a brincadeira é para a criança uma porta de acesso ao universo letrado sem que se rompa com a necessidade de explorar e conhecer o seu mundo a partir de seu corpo. Sabendo desse fato, apresente e explique a importancia de se trabalhar com o esquema corporal nas séries iniciais do Ensino Fundamental e da educação formal:
Entendendo
que o corpo e a mente são elementos integradores da formação de nossos
alunos e que é nas séries iniciais que os mesmos apresentam todas as
potencialidades para um desenvolvimento pleno no decorrer de suas vidas,
se faz importante que nossos educandos entendam e trabalhem os esquemas
corporais de seus alunos desde as séries iniciais.
Segundo
Kramer (1989), a educação infantil é a fase da escolaridade que mais
tem crescido no Brasil, isto ocorre pela preocupação com a formação das
crianças, pois o que acontece nesta fase é marcante para o
desenvolvimento da criança.
Crianças
se movimentam desde o ventre materno, assim que nascem, vão ampliando
seus conceitos sobre o próprio corpo e de seu corpo com o mundo que a
cerca, o movimentar-se para a criança é a possibilidade de ação, onde
pode expressar seus sentimentos e suas inseguranças. Um esquema corporal
bem trabalhado cria no aluno o autoconhecimento e conhecimento de suas capacidades ao longo de suas vidas.
Somos
exemplos de um esquema corporal mal trabalhado na infância, somos fruto
de uma educação tradicional, logo apresentamos dificuldades ao nos
colocarmos em nossa atividades diárias em se tratando de tempo, espaço,
lateralidade, esquerda-direita, cálculos e ou inúmeras outras situações,
logo façamos diferente hoje com nossos pequenos, que possamos brincar
mais, que possamos explorar mais.
A construção da
unidade corporal de nossos alunos lhes afirma sua identidade e conquista
da autonomia intelectual e afetiva, que ao trabalhar com nossos alunos
possamos ter em mente que os mesmos precisam aprender a aprender,
aprender a pensar de modo livre e crítico, aprender a conviver, a amar e
respeitar o outro e o seu espaço, ou seja, aprender a ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário