domingo, 27 de fevereiro de 2011

Síntese: Avaliação da aprendizagem: visão geral (Cipriano Carlos Luckesi)

Aluna: Jaqueline E. Carneiro – Nº 16, Luciandréa Camargo – Nº 21, Eveli – Nº 14, Luciana Sonis – Nº 20






A grande questão é a diferenciação entre examinação e avaliação nos dias atuais, ou seja, qual a postura que adotamos e qual seria a desejável, “de forma mais pontual, a partir de desempenho final, de modo classificatório, seletivo e autoritário ou não pontual, a partir de desempenhos provisórios, diagnóstica, inclusiva e democrática.”

Herança de culturas: psicológica, histórica e histórico social, tais heranças nos prendem a examinação, uma vez que sofremos com a examinação e inconscientemente passamos adiante, vindo de longa data (inicio seculo XVIII - Didática Magna) e por ultimo vivemos numa sociedade seletiva herdada pelos burgueses, onde teoria diverge da prática, “...poucos que tem muito e muitos que nada tem...”.

É constante a preocupação dos professores em relação ao tema: Avaliação/examinação, porém essa mudança não depende somente dos professores, mas sim de autoridades políticas que a fundo nada se importam com a educação. Preocupação esta desde formação contínua, melhores salários, investimentos em mobiliários e materiais de ensino, logo caberá ao professor apenas preocupar-se com o ensino aprendizagem dos alunos.

Para uma correta avaliação se faz necessário um correto posicionamento do projeto pedagógico, postura adequada do professor frente a seres humanos, estes que se modificam, não estão prontos mas sim em constante construção. E correta utilização dos instrumentos avaliativos, provas, redações, questionários podem e devem ser utilizados, porém que sirva de coleta de dados para diagnosticar as dificuldades da aprendizagem, se a dificuldade esta no aluno ou no professor/método.

De acordo com as experiências de Cipriano a respeito de avaliação, o mesmo acredita que ela deva ser contínua, utilizando-se de vários recursos e metodologias para atingir seus objetivos, sendo que na medida que o aluno atinge os objetivos desejados as atividades se tornam mais complexas, transformando a mentalidade do aluno no sentido de que não somente se busque notas mas sim uma satisfatória aprendizagem.

Educador e educando dentro do ambiente escolar precisam desenvolver a auto-avaliação/ auto-crítica, “buscando da melhor compreensão e da melhor apropriação de conhecimentos e das habilidades necessárias com as quais estão trabalhando”.

Na questão quanto a conciliação de avaliação e os grandes sistemas de avaliação (ENC, Provão, ENEM), Cipriano deixa claro que “...os exames são úteis para as situações seletivas (concursos), mas não para o processo de aprendizagem...”, tanto o ENC, o Provão e o ENEM não se preocupam com a aprendizagem do aluno, tais testes visam somente números para que se subsidiem e se negociem maiores verbas com interesses governamentais. Vale ressaltar, as instituições de ensino não devem banir a preparação para tais exames, afinal vivemos numa sociedade capitalista, porém conforme sugere Cipriano pode-se criar dias específicos, para se propiciar os “simulados” àqueles que o desejarem.

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