Aluna: Jaqueline E. Carneiro – Nº 16, Luciandréa Camargo – Nº 21, Eveli – Nº 14, Luciana Sonis – Nº 20
A grande questão é a diferenciação entre examinação e avaliação nos dias atuais, ou seja, qual a postura que adotamos e qual seria a desejável, “de forma mais pontual, a partir de desempenho final, de modo classificatório, seletivo e autoritário ou não pontual, a partir de desempenhos provisórios, diagnóstica, inclusiva e democrática.”
Herança de culturas: psicológica, histórica e histórico social, tais heranças nos prendem a examinação, uma vez que sofremos com a examinação e inconscientemente passamos adiante, vindo de longa data (inicio seculo XVIII - Didática Magna) e por ultimo vivemos numa sociedade seletiva herdada pelos burgueses, onde teoria diverge da prática, “...poucos que tem muito e muitos que nada tem...”.
É constante a preocupação dos professores em relação ao tema: Avaliação/examinação, porém essa mudança não depende somente dos professores, mas sim de autoridades políticas que a fundo nada se importam com a educação. Preocupação esta desde formação contínua, melhores salários, investimentos em mobiliários e materiais de ensino, logo caberá ao professor apenas preocupar-se com o ensino aprendizagem dos alunos.
Para uma correta avaliação se faz necessário um correto posicionamento do projeto pedagógico, postura adequada do professor frente a seres humanos, estes que se modificam, não estão prontos mas sim em constante construção. E correta utilização dos instrumentos avaliativos, provas, redações, questionários podem e devem ser utilizados, porém que sirva de coleta de dados para diagnosticar as dificuldades da aprendizagem, se a dificuldade esta no aluno ou no professor/método.
De acordo com as experiências de Cipriano a respeito de avaliação, o mesmo acredita que ela deva ser contínua, utilizando-se de vários recursos e metodologias para atingir seus objetivos, sendo que na medida que o aluno atinge os objetivos desejados as atividades se tornam mais complexas, transformando a mentalidade do aluno no sentido de que não somente se busque notas mas sim uma satisfatória aprendizagem.
Educador e educando dentro do ambiente escolar precisam desenvolver a auto-avaliação/ auto-crítica, “buscando da melhor compreensão e da melhor apropriação de conhecimentos e das habilidades necessárias com as quais estão trabalhando”.
Na questão quanto a conciliação de avaliação e os grandes sistemas de avaliação (ENC, Provão, ENEM), Cipriano deixa claro que “...os exames são úteis para as situações seletivas (concursos), mas não para o processo de aprendizagem...”, tanto o ENC, o Provão e o ENEM não se preocupam com a aprendizagem do aluno, tais testes visam somente números para que se subsidiem e se negociem maiores verbas com interesses governamentais. Vale ressaltar, as instituições de ensino não devem banir a preparação para tais exames, afinal vivemos numa sociedade capitalista, porém conforme sugere Cipriano pode-se criar dias específicos, para se propiciar os “simulados” àqueles que o desejarem.
Seja bem vindo, este blog tem por objetivo arquivar todos os meus trabalhos desenvolvidos nos anos de magistério ao qual cursei, entre, visite, deixe sua opinião, se este blog de alguma forma lhe for útil, ficarei muito feliz, também esta sempre acrescentado materiais sobre minha complementação em Pedagogia, e prática em Contraturno socioeducativo e EJA sempre com o mesmo intuito, divulgar, complementar, acrescentar e colaborar... Sucesso!
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