1) Jamais, entendemos que naquela época os conteúdos tradicionais eram deixados em segundo plano, os padres “detentores do conhecimento” apenas ensinavam o que lhes era conveniente, ou seja, formar membros para o clero, e de forma muito tranqüila conseguiam, pois é de nosso conhecimento que todas as pessoas que não possuem um livre acesso as informações, ao conhecimento deixam-se levar facilmente, a educação hoje se propõe, pelo menos em teoria, fornecer diversas formas de se alcançar conhecimentos, levando o aluno a reflexão do que melhor lhe convém, educamos para libertar e não aprisionar, ou pelo menos deveria ser assim....
2) De forma diferenciada em paralelo a esta afirmação, a aprendizagem hoje é vista como um processo, processo este de erros e acertos, é ele que leva o aluno ao aprimoramento, cabe ao professor a postura de promover a avaliação durante todo o mesmo, entendendo o aluno como ser passível de erros, de limitações porém com potencialidades que podem ser afloradas, um professor que disponibiliza recursos avaliativos adequados e diferenciados conseguirá fazer com que seu aluno se desenvolva e alcance objetivos propostos, o bom professor cria pontes para que o aluno por ele mesmo alcance resultados satisfatórios.
3) As correntes atuais pregam uma verdade contrária aos tempos Agostinianos, seu discurso hoje é formar pessoas pensantes, atuantes e transformadores da sociedade a qual estão inseridos. Então porque não se pensa? Porque não se atua? Porque não se transforma? Professores, educadores, diretores até se propõem a isso, porém temos consciência de que vivemos num mundo capitalista e globalizado, e a verdade infelizmente estampada quanto ao ensino é que vivemos “num mundo de faz de conta”, o ensino é uma “marionete” do sistema, sistema este gerenciado por governantes que muitas das vezes não colocam em prática a doce teoria do sistema de educação, como resultado temos pessoas acomodadas, despreparadas e incapazes de questionamentos reais que busquem elevar a sociedade a mudanças, e neste jogo do faz de conta, professores fazem de conta que ensinam livremente e alunos fazem de conta que aprendem e são livres....Enfim a conclusão a que se chega é de pouco se mudou dos tempos Agostinianos, apenas objetivos e propósitos daqueles que sempre dominaram.
PLANEJAMENTO:
Um bom planejamento deve partir do princípio de alunos heterogêneos, alunos com diferentes vivências, culturas, hábitos e realidades sociais e econômicas, pessoas únicas com pensamentos, idéias e aspirações diferenciadas.
Professores nos dias atuais que usam de métodos tradicionais, arcaicos, que procuram colocar seus alunos dentro de formas e formatos estão ultrapassados, não existem fórmulas, não existem regras, deve acontecer um correto planejamento com objetivos claros e coerentes, várias são as formas de se promover aprendizagem, o planejamento hoje deve procurar direcionar em cada aluno, em seu particular, dentro de suas potencialidades o seu desenvolvimento que nunca, jamais se dá ao mesmo tempo ao de seus colegas, e somente conseguirá planejar de forma satisfatória professores preparados e compromissados com o objetivo real, formar homens integralmente.
Seja bem vindo, este blog tem por objetivo arquivar todos os meus trabalhos desenvolvidos nos anos de magistério ao qual cursei, entre, visite, deixe sua opinião, se este blog de alguma forma lhe for útil, ficarei muito feliz, também esta sempre acrescentado materiais sobre minha complementação em Pedagogia, e prática em Contraturno socioeducativo e EJA sempre com o mesmo intuito, divulgar, complementar, acrescentar e colaborar... Sucesso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário