sábado, 13 de agosto de 2011

OVIDE DECROLY

TEXTO: OVIDE DECROLY (www.revistanovaescola/grandespensadores)

Colégio Estadual Wolff Klabin – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional

Curso de formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

ALUNA: Luciandréa de Camargo – Nº 27 – 3º N.A


ATIVIDADE AVALIATIVA “1” - ÓVIDE DECROLY



“... e você o que acha? A melhor forma de a escola se organizar é mesmo por meio dos interesses dos alunos?”



Ao ensinarmos PARA os alunos, natural é que os mesmos nos informem o que lhes é necessário aprender para a sua evolução.

Crianças não possuem a MATURIDADE necessária para ORGANIZAR tais interesses, a partir disto estabelece-se uma PARCERIA entre aluno/professor/escola, cabe a escola a sensibilidade de organizar os interesses de seus alunos, para que não ocorra um fracasso escolar neste processo.

Professores que criticam esta forma, talvez não saibam como se portar diante de uma situação diferente do tradicional, onde o autoritarismo e o papel do professor sempre foram principais, é difícil para muitos professores “sair de cena”, por questões várias podendo citar o despreparo para uma situação nova ou até mesmo sua auto estima.

O aluno que se sente parte e responsável por suas escolhas torna-se um cidadão que saberá escolher seus governantes, por exemplo, e uma vez sentindo-se responsável fará sua parte objetivando uma constante melhora no mundo em que vive.

Quanto à aprendizagem, devemos mesclar alfabetização com letramento, o novo com o tradicional e para que os resultados satisfatórios aconteçam o objetivo maior deve ser sempre o desenvolvimento do aluno.

Aprendemos, entendemos aquilo que nos é importante, que nos interessa e professores devem entender isso, criando situações reais e significativas ao ensinar, com elementos concretos e reais. E que ao avaliar saibam perceber as diferentes formas que um aluno pode expressar sua aprendizagem: corpo, desenho, etc, embasado no entendimento que alunos não são iguais, logo não respondem igualmente.

Interdisciplinaridade é para ser usada, explorada, diria até abusada e brincar e jogar devem ser ferramentas fundamentais para o processo de aquisição de conhecimento.

Nós adultos e professores devemos cuidar para que um aluno ao chegar as nossas mãos, sedento de curiosidades, espontâneo, aberto ao novo não acabe por ser “moldado”, introduzido numa forma chamada escola e acabe por ser sacrificado, tornando se mais um número na triste estatística da educação que não deu certo.

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