quinta-feira, 19 de abril de 2012

DICA DE FILME: PONTE PARA TERABÍTIA


Título: Ponte para Terabítia (Bridge to Terabithia - 2007 - EUA)

Jess Aarons (Josh Hutcherson) sente-se um estranho na escola e até mesmo em sua família. Durante todo o verão ele treinou para ser o garoto mais rápido da escola, mas seus planos são ameaçados por Leslie Burke (Anna Sophia Robb), que vence uma corrida que deveria ser apenas para garotos. Logo Jess e Leslie tornam-se grandes amigos e, juntos, criam o reino secreto de Terabítia, um lugar mágico onde apenas é possível chegar se pendurando em uma velha corda, que fica sobre um riacho perto de suas casas. Lá eles lutam contra Dark Master (Matt Gibbons) e suas criaturas, além de conspirar contra as brincadeiras de mau gosto que são feitas na escola (ADORO CINEMA, 2010).

Direção: Gábor Csupó

Gênero: Aventura

Produção: Walt Disney Pictures

Idioma original: Inglês

FENÔMENO BULLYING

O que é o bullying? Como identificar a vítima? Quais os tipos de vítima? Como saber quem são os agressores? Existem sequelas deixadas por essa ação para a vida adulta? Segue algumas pontuações de Tadei (2012) sobre o assunto para que se efetive a ação dentro do ambiente escolar.
                    Ressaltamos que o bullying sempre existiu nas escolas, “[...] porém há pouco mais de 30 anos é que começou a ser estudado com parâmetros científicos, como fenômeno psicossocial e recebeu um nome específico” (FANTE; PEDRA, 2008).
                   O termo bullying é de origem inglesa e tem sido utilizado para descrever atos de violência, física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticado por um indivíduo ou por um grupo de indivíduos, que tem por objetivo a agressão a um sujeito incapaz de se defender (DREYER,2010).
O bullying é um exemplo desse tipo de violência. O agressor ou bullie tende a agir de maneira tirana exibindo ações como: [...] colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences (ABRAPIA, 2010, p. 3).
                     Segundo Silva (2010, pp. 23-24) cinco são os eixos amplos para o ataque às vítimas: 1) verbal; 2) físico e material; 3) psicológico e moral; 4) sexual; e 5)virtual.

Quanto ao eixo um, os ataques usualmente compreendem: insultar, ofender, xingar, fazer gozações, colocar apelidos pejorativos, fazer piadas ofensivas, “zoar”.

O eixo dois abrange: bater, chutar, espancar, empurrar, ferir, beliscar, roubar, furtar ou destruir os pertences da vítima, atirar objetos contra a vítima.

No eixo três, temos as ações de: irritar, humilhar e ridicularizar, excluir, isolar, ignorar, desprezar ou fazer pouco caso, discriminar, aterrorizar ou ameaçar, chantagear ou intimidar, tiranizar, dominar, perseguir, difamar, passar bilhetes entre os colegas de caráter ofensivo; fazer intrigas,fofocas ou mexericos (mais comum entre as meninas).

Quanto ao eixo quatro, temos o abuso, a violência, o assédio e a insinuação. São comportamentos desprezíveis que ocorrem entre meninos com meninas e meninos com meninos.

O quinto e último eixo, diz respeito ao bullying virtual, que ocorre pelos meios tecnológicos de comunicação (celular e internet), com a disseminação de calúnias e difamações, é o ciberbullying.

Pesquisas apontam ainda para o despreparo docente para lidar com a temática, optando, muitas vezes, pelo silêncio e pela não ação (BEAUDOIN; TAYLOR, 2006). Esse despreparo evidencia-se pela falta de conhecimento e possibilidades de intervenção quando da constataçãodo bullying.

Tadei conclui o tema pontuando que a tarefa essencial considerada para nós educadores seria a de conseguirmos identificar os agressores para então tentarmos implantar um plano de ação. Essa atividade é, contudo, muito difícil de ser desenvolvida, mas não é impossível de ser colocada em prática. Precisamos ter a consciência de que essa é uma situação crescente e alarmante, que se não controlada pode se tornar um problema ainda mais endêmico nas escolas de todo o mundo.

DIFERENÇA DA EDUCAÇÃO DA CRIANÇA PARA A EDUCAÇÃO DE ADOLESCENTES

Quanto a adolescencia, Salles (2005, p. 35) afirma que:

[...] gradualmente, a adolescência como uma fase da vida vai se consolidando e se torna um fenômeno universal, com repercussões pessoais e sociais inquestionáveis. A adolescência passa a ser caracterizada como um emaranhado de fatores de ordem individual, por estar associada à maturidade biológica, e de ordem histórica e social, por estar relacionada às condições específicas da cultura na qual o adolescente está
inserido.

Segundo Aberastury (1981, p13), “[...] a adolescência é uma fase de mudanças psicológicas, corporais
e sociais. Essas mudanças são marcadas peloluto lento e doloroso pelo corpo de criança, pela identidade infantil e pela relação com os pais da infância”.

Segundo Tadei (2012) as exigências básicas do adolescente em relação à liberdade são: a liberdade nas saídas e horários, a liberdade de defender uma ideologia e a liberdade de viver um amor e um trabalho. Na busca dessa liberdade o adolescente apresenta desequilíbrios e instabilidades extremas, que Aberastury (1981, p. 29) denomina de [...] síndrome normal da adolescência, que é caracterizada pelos seguintes sintomas: a busca de si mesmo e de identidade; tendência grupal; necessidade de intelectualizar e fantasiar; crises religiosas; deslocação temporal; evolução sexual manifesta; atitude social reivindicatória; contradições sucessivas em todas as manifestações da conduta; separação progressiva dos pais; e constantes flutuações do humor e do estado de ânimo.

Segundo Tadei, Nesse período, os pais sentem uma dificuldade um pouco mais acentuada em ter que lidar
com o filho que já não é mais uma criança, mas que também é considerado como um sujeito adulto.O adolescente julga tudo, critica e muitas vezes rejeita as correções de seus pais como se os mesmos estivessem invadindo a sua vida.
González (2005) ressalta que os pais têm, e devem, corrigir seus filhos adolescentes quando necessário, mas a forma deve ser diferenciada, pois a crítica e a correção devem combinarse com o uso frequente de elogios, isso significa observar aquilo que o filho faz bem feito e reconhecer seu esforço; a crítica deve ser serena e bem ponderada, sem precipitações. Quando for corrigir o filho adolescente deve-se examinar previamente se você não é em parte responsável por aquilo que pretende corrigir.

Fonte: Tadei, Gescielly, 2012 - Psicologia das relações humanas- Cesumar


DICA DE FILME: ESCRITORES DA LIBERDADE

Título: Escritores da liberdade (Freedom Writers – 2007 – Alemanha,EUA)

Esse filme mostra uma história envolvendo adolescentes, criados no meio de tiroteios e agressividade. A professora G, como é chamada pelos alunos, oferece o que eles mais precisam: uma voz própria. Em uma escola corrompida pela violência e tensão racial, a professora passa a combater um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula faça a diferença na vida dos seus alunos. Vale a pena assistir e verificar a importância da ação docente na vida dos alunos e a possibilidade de mudança que a atuação de um professor pode trazer para um estudante.

Direção: Richard La Gravenese

Gênero: Drama

Produção: Paramount Pictures

Idioma original: Inglês

Dica de filme: A fantástica fábrica de chocolate



Título: A fantástica fábrica de chocolate (Charlie and the Chocolate Factory – 2005 – EUA)

Nessa história algumas crianças são selecionadas para visitar uma famosa fábrica de chocolate, do proprietário Willy Wonka, que se encontrava fechada há anos para o público. Repare nas crianças selecionadas, o comportamento expresso  pelas mesmas e a maneira que os pais encontravam para lidar com os filhos.

Direção: Tim Burton

Gênero: Aventura

Produção: Warner Bros

Idioma original: Inglês

O PAPEL DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE

                     Procura-se aqui compreender as relações familiares para com as crianças e adolescentes, assim como o papel do professor nessas esferas. Nos dias de hoje, ao lidar com a educação de filhos e com as questões de limites e atenção para com os mesmos, os pais têm sofrido a inquietude de um educador que não foi bem preparado para a sua missão. Silva e Tadei questionam: Quando limitar? Dizer não é saudável? O relacionamento que ele expressa na escola é reflexo daquilo que ele ouve em casa? Como lidar com esses questionamentos?

A diferença entre gerações é uma das dificuldades encontradas no processo educativo familiar.


                    Silva e Tadei Pontuam que a tarefa dos pais é realmente difícil, pois exige reflexão, dedicação, ponderação e sobretudo, personalidade, pois os pais educadores devem, antes de qualquer coisa, ter em mente que são um modelo de referência para o filho, em especial, naquilo que tange a postura, o posicionamento e o comportamento.

O sentimento de culpa não traz nenhum benefício para os pais.


                   A criança necessita de poucas coisas durante a infância, sendo a principal delas a união dos pais e um ambiente saudável em que ela sinta que há o interesse por ela enquanto ser humano, assim, há a possibilidade de que ela cresça e se desenvolva dentro do esperado para cada faixa etária.
 
                   Segundo Tiba (1996), os filhos se sentem amados pelo interesse que os pais demonstram mesmo não estando com eles o dia inteiro, e, também, seguros quando os pais tomam atitudes repreensivas ou aprovativas, porque nelas encontram referências. O pai precisa proporcionar segurança ao filho, demonstrando que está próximo e atento às ações que a criança toma, uma criança mantém por seus pais está na proporção direta ao respeito que terá pelas leis do país, à polícia, às autoridades escolares e à sociedade em geral:
  •  Estabelecer limites. É preciso estabelecer fronteiras bem definidas, a criança precisa saber o que é permitido e o que é proibido;
  •  Ensinar o raciocínio e a obediência, o passo primordial dos pais é ensinar à criança a controlar seu próprio comportamento, a tomar decisões, a raciocinar claramente sobre as possibilidades de escolha;
  • Falar uma vez e depois agir;
  • Estabelecer um equilíbrio entre o amor e o controle, pois os extremos raramente funcionam (PELT, 1998).
                    Ao colocar um limite, exercendo a sua autoridade, o pai não precisa abrir mão do carinho. Até

mesmo um castigo muito duro pode ser imposto de forma carinhosa e respeitosa, sem abuso de poder. “Tapa de mãe que o filho sabe merecer nunca machuca. Tapa de mãe que o filho sabe merecer e não vem deseduca” (TIBA, 1996, p. 169). Assim sendo, disciplina e autoridadesão peças fundamentais para uma boa educação dos filhos.
 
 
Fonte: Tadei, Gescielly, 2012 - Cesumar

Compreendendo a Importância da Escola para o Desenvolvimento Pessoal do Aluno

“Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações.

Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas

mãos de seus filhos”

Albert Einstein
 
                    Necessitamos estar atentos para aspectos peculiares acerca da historicidade do ser humano, pensar sobre essa historicidade naquilo que diz respeito à educação, ou melhor, ao processo educacional brasileiro. Necessitamos compreender como se deu o desenrolar histórico da psicologia inserida à educação, buscando como foco a seguinte questão: “relacionamento professor e aluno”.
                   Segundo Amude e Silva-Tadei (2008) o processo educacional é imprescindível para o desenvolvimento do ser humano, ressaltando que o mesmo necessita ser observado sob a luz do movimento social e cultural de determinado meio, o contexto educacional atual e a maneira como os integrantes deste interagem, estão mergulhados em um movimento cultural e histórico determinados. Por isso a necessidade de apreendermos a historicidade da educação.

                    Para entendermos o movimento da educação brasileira, recorremos a Patto (1987) que faz um levantamento histórico aproximando a história da psicologia no Brasil e a história do ensino escolar brasileiro, a partir de um quadro econômico respectivo a cada período delimitado por seu olhar acerca dos fatos ocorridos.
 
                    Destaca-se três momentos: o período de 1906 a 1930; o período de 1930 a 1960; e o período de 1964 a 1977.
 
  • De 1906 a 1930, período esse que compreende a Primeira República, foi caracterizado pelo modelo econômico agroexportador, a tendência pedagógica predominante neste momento era a Escola Tradicional (PATTO, 1987).
  •   Entre os anos de 1930 a 1960, é caracterizado pelo modelo econômico de substituição das importações, destacamos, nesse período, o movimento da Escola Nova, nessa fase da tendência pedagógica do Escolanovismo, no qual o centro do processo de ensino é o aluno, já não estava mais em voga o ensinar, mas sim o aprender a aprender. O professor aqui é um facilitador da aprendizagem para o discente. As ideias do estudioso Jean Piaget, estudadas na unidade anterior, sustentaram as bases da Escola Nova
  •  Dos anos de 1964 a 1977, a sociedade e a escola passaram por várias transformações e na década de 1960 “[...] a Escola Nova começa a apresentar sinais de crise [...]” (SAVIANI, 1994,p.113). Destacamos o período da internacionalização do mercado interno, o Governo Militar passou a atribuir maior importância à educação.A partir do ano de 1970 podemos destacar a entrada da Pedagogia Tecnicista como tônica do sistema de ensino, é o aprender a fazer, a ênfase aqui não está nem no professor e nem no aluno, a ênfase é dada à técnica.
  • A partir de 1979, em uma tentativa de superação, houve a busca pela compreensão das questões educacionais a partir das condicionantes sociais, surgindo, assim, a Pedagogia Histórico-crítica
                       Em cada período mencionado, em cada corrente pedagógica em exercício temos uma forma

de conceber e compreender o aluno e o processo de aprendizagem, assim como as relações

que emergem desse meio. Acreditamos, assim, em um ser humano que se desenvolve a partir

das condicionantes históricas, pois o movimento educacional está diretamente ligado a esse

processo.
 
Fonte: Tadei, Gescielly, 2012, Cesumar

terça-feira, 17 de abril de 2012

Relações humanas para a formação do Pedagogo

Trabalhamos durante as aulas a relevância do tema relações humanas para a formação do pedagogo, pois o referido profissional lida com situações permeadas por seres humanos dos mais distintos contextos. Nesse sentido, aponte soluções para a seguinte questão: Maria Clara tem dificuldades de interação com os colegas de sala de aula. A professora Antônia, que assumiu a turma do segundo ano há poucas semanas, já observou essa dificuldade da aluna. Como a professora poderia organizar atividades que proponham a melhora no relacionamento da turma atingindo de maneira pontual o caso de Maria Clara? Explicite de forma argumentativa tendo como base os estudos realizados na disciplina.


 O primeiro passo é enxergar nesta aluna seus pontos positivos, tendo plena certeza em suas potencialidades, entendendo que mais importante que transmitir conhecimentos é respeitar o desenvolvimento próprio de seu aluno, favorecendo todos os métodos e mecanismos que lhe possam dentro do seu tempo favorecê-lo no processo de aprendizagem, desta forma penso que alguns passos poderão, e ou serão necessários ser seguidos, tais como:

• Levantamento quanto à professora anterior, suas observações, anotações e pontuações referentes à turma no geral e em especial a aluna Maria Clara,

• Criar ambiente favorável, utilizando de técnicas, jogos, brincadeiras possibilitando uma maior interação entre aluno/aluno e aluno/professor, sempre observando, refletindo, interferindo, de forma a entender como se estabelece as relações dessa turma, de modo a se trabalhar amplamente o “lidar” com sentimentos, com a confiança, a necessidade do outro, a aceitação das diferenças...

• Dedicar uma atenção especial para essa aluna, mostrando-se aberta, estabelecendo conversas informais com a mesma,

• Conversar com pais/responsáveis junto com o corpo docente da escola e se necessário for encaminhar para um profissional da área que possa avaliar este comportamento, esta dificuldade da aluna.

Para Piaget, “a aprendizagem ocorre através de um processo de interação da criança com o meio externo”, desta forma é fundamental que a escola, o professor, esteja atento a disponibilizar ao seu aluno condições favoráveis ao seu desenvolvimento. Se uma criança não encontra os estímulos coerentes e necessários, não conseguirá desenvolver-se plenamente”

Importante ressaltar que para seres humanos não existem fórmulas prontas, que diante da situação de Maria Clara e dos diversos alunos que teremos em nossa vida acadêmica, muitas serão as dificuldades apresentadas, importante é a postura e a consciência do professor, em estar sensível, atento e afetivo na busca do desenvolvimento integral de seus alunos.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS COMO UMA DIMENSÃO DA PSICOLOGIA SOCIAL

  • Os três grandes pilares da Psicologia são: Psicologia Clínica, Psicologia Escolar e Psicologia do Trabalho,
  • A Psicologia social é um ramos da psicologia que se atém ao estudo da interação humana,
  • No nosso país, podemos ressaltar que o surgimento da Psicologia Social foi um processo diretamente relacionado com a formação do sistema universitário brasileiro, consolidando-se em meados do século XX (BONFIM, 2004),
  • Onde temos duas pessoas ou mais, estabelecemos aí uma relação, cabe ao pedagogo compreender esta temática pois precisa estabelecer relações com todo o ambito escolar (equipe pedagógica, corpo docente, corpo discente, funcionários e prestadores de serviços)
  • Para Minicucci (1082), o grupo determina o fluxo de vida do individuo....os objetivos do grupo não precisam ser idênticos aos objetivos do indivíduo, mas as divergências entre o indivíduo e o grupo não podem ultrapassar determinados limites.
  • A qualidade no aprendizado esta ligada as relações interpessoais, no que tange a relação professor e aluno a mesma é direta e se realiza nos níveis: intelectual, afetivo, cognitivo, o mundo imaginário da criança
  • Em sala de aula é possível percebermos inúmeros comportamentos, sendo que os mesmos diferenciam-se em cada faixa etária, se formos capazes de notar a forma de conduta de nossos alunos poderemos encontrar formas adequadas de intervir coerentemente, a exemplo citamos a educação infantil, onde o professor poderá usar da tecnica de contação de histórias, melhorando as relações que se estabelecem,




  • Ao utilizarmos estes títulos, é possível trabalharmos ainda, o aspecto da sensitividade, ou seja, a empatia, que nada mais é que a "(...)habilidade de se colocar no lugar dos outros e assim compreender melhor o que as outras pessoas sentem e estão procurando dizer-nos"(MINICUCCI, 2001, p. 60)
  • Saber observar as reações emocionais das crianças e interpretá-las para o bom andamento e interação grupal é fundamental.
  • Quantos aos aspectos emocionais da criança, Delalibera (2001) destaca a alfabetização emocional implica um mandado ampliado para as escolas, entrando no lugar de famílias falhas na socialização das crianças, alfabetizar emocionalmente um aluno abrange compreender também seus sentimentos auxiliando qu eele também os compreenda, ajudando a identificação da criança para a parte emocional, na identificação da raiva, do medo, da agressividade, dentre outras, estamos ajudando a criança a saber, o que sente, em que momento sente, e como agir a partir dessa sensação.
SUGESTÃO DE FILME:
Fonte: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGA. Núcleo de Educação a distancia, Psicologia das relações humanas/Gescielly B. da Silva Tadei - Maringá, Pr. 2012

DICAS PARA ESTABELECER UM BOM ESTUDO EM CASA

1º - Ler com atenção e grifar as partes essenciais do texto,

2º - Fazer anotações com nossas próprias palavras acerca do conteúdo estudado,

3º - Discuta com os colegas/Professores sobre o assunto que esta estudando, tirando dúvidas e assim, organizando as idéias

4º - Participe das aulas

5º - Faça leituras complementares, pesquise artigos relacionados, filmes, livros

FONTE: Professora Me. Gescielly B. da Silva Tadei, Psicologia das relações humanas, 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

RELAÇÕES HUMANAS NO AMBIENTE ESCOLAR

Trabalhamos o tema relações humanas no ambiente escolar. Ao lidarmos com essa temática, nossa intenção foi a de mostrar aos futuros professores que o ser humano é um todo (cognição, pensamento, emoções, afeto etc.). Imaginem a seguinte situação: a criança recusa-se a falar em sala de aula. A mesma não tem problema algum no aparelho auditivo. Recusa-se a interagir com as demais crianças, e quando a professora dirige-se a ela, a criança tapa os ouvidos em sinal de negação à escuta. Tomando como base as discussões realizadas até o momento, defina como o professor deveria agir nessa situação.








"Alfabetizar emocionalmente um filho ou um aluno, abrange compreender também seus sentimentos auxiliando que ele também os compreenda. Entendemos que o adulto é a referência na relação com as crianças, é dele que vem a confiança para a execução de tarefas simples, ou ainda, é do adulto que vem a constituição do processo de confiança da criança em si mesma." (Tadei, 2012, p. 31)

Para que um professor possa sentir-se a vontade para atuar de forma assertiva nesta situação, o mesmo deve primeiramente conhecer sobre o desenvolvimento humano, sobre como portar-se no estabelecimento de relações, pois como pontua Tadei (2012, p.21), "...onde temos duas pessoas ou mais estabelece-se ai uma relação". Ressaltando que esta relação deve ser de qualidade, é não enxergar um aluno problema, mas um aluno com uma dificuldade que cabe a ele professor auxiliar, enxergando neste aluno seus pontos positivos, sem rotulá-lo. Para tanto deve usar da comunição, principalmente o saber ouvir, e das diversas técnicas como a exemplo a contação de histórias, de modo que este aluno se perceba parte do ambito escolar, ou seja, de sua sala de aula, de seus colegas...que este se perceba aluno e que precisa do outro, logo do grupo.

terça-feira, 3 de abril de 2012

PROFESSOR "A" VERSUS PROFESSOR "B" - TRADICIONAL NO ENSINO DE GEOGRAFIA

"Assim, faz-se necessário que o professor tenha clareza dos caminhos que nortearão o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, a didática que irá subsidiar e estruturar os conteúdos que possibilitarão uma educação geográfica com base na construção da cidadania e da visão crítica da sociedade" (TORTORELI; PAIXÃO, 2012, p. 78)

O professor A, ao trabalhar os pontos cardeias, empresta significado e demonstra aplicabilidade a aquilo que esta ensinando aos seus alunos, diferente do professor "B" que procura "respostas padrões". O professor "B", não deixa de trabalhar os "conteúdos", sua proposta se faz interessante ao se pensar no momento de planejamento de suas aulas, uma vez que se torna mais fácil planejar e em suas aulas transmitir os conhecimentos cientificos necessários aos alunos. Porém acaba por tornar-se algo mecanico, sem significado, logo desinteressante ao seu aluno.

O diferencial do professor "A", é que seu campo de visão é mais abrangente na questão de formação de cidadãos críticos e atuantes em seu meio, trabalha além da geografia, trabalha a "natureza e a sociedade", trabalha de forma interligada, fornecendo aos alunos infinitas possibilidades para seu desenvolvimento, percebe-se que o professor "A", procura inserir os conteúdos científicos de forma a criar pontes entre o aluno e o conhecimento, sendo este aluno parte de todo o processo de aprendizagem e agente do mesmo

Diante de nossa aulas, do material exposto sobre Metodologia no Ensino de Geografia somos levados a entender e a nos posicionarmos com o modo de atuar do professor "A", pois no processo de ensino e aprendizagem é fundamental os métodos e os conteúdos, porém o aluno não deve ser deixado de lado, pois é um sujeito ativo no processo de construção do conhecimento, e esse processo deve ser construído a partir do diálogo entre o professor e aluno, mas todavia o professor será responsável pelos planejamentos, onde ele deverá criar condições para que o aluno se desenvolva e para que isso ocorra ele deve expor o conteúdo e o processo pedagógico de forma clara e objetiva, e ao aluno cabe o papel do interesse pelo aprender e não simplesmente ouvir, sem participar, sem compreender o que está sendo trabalhado, construindo assim uma educação efetiva, real e aplicável.