MUITO PROVEITOSA ESTA SEGUNDA AULA, QUEM MINISTROU FOI A PROFESSORA ME. BEATRIZ BERALDO, SEGUE ALGUMAS ANOTAÇÕES DURANTE A AULA:
FUNÇÕES DA EJA
- Atentar ao papel do professor//reconhecimento de habilidades específicas para este tipo de ensino como em suas diretrizes (direito à todos e responsabilidade do governo tanto na organização estrutural quanto efetiva)
REFLETINDO SOBRE O JOVEM E ADULTO
- Não é uma criança, apresenta-se na condição de excluído e na condição de determinados membros culturais, seu processo de aprendizado é menos explorado do que das crianças, esta inserido em um mundo de trabalho , possui experiências e vivências, vergonha, sofrendo preconceito e discriminação.
Convém aqui um questionamento: O porque da evasão? Onde está o problema?
Professores de EJA não devem julgar valores, podemos até pensar, mas jamais verbalizar, devemos pensar sim em como ajudar, essa é a nossa competência: manter os alunos de EJA em sala. Tais alunos já sofreram inúmeros preconceitos, se percebe isso ocorrendo em sala de aula vai evadir-se, o papel do professor é fazê-lo perceber-se capaz.
RESIGNIFICANDO A EJA
A EJA é uma educação possível e capaz de mudar significativamente a vida de uma pessoa, permitindo-lhe reescrever sua história de vida (LOPES, 2009, p.9).
- Devemos educar pelo exemplo e não pelo falatório, devemos ter força de vontade mesmo faltando apoio (coordenação, direção, governo....), não se pode desanimar, se um aluno ao final demonstrou aprendizagem, seu esforço valeu a pena, EJA muita das vezes é um trabalho de formiguinha e que precisa de educadores engajados e embasados em confiança, respeito e resiliência.
- A função reparadora da EJA é a inclusão, oportunizando a saída de pessoas da margem e volta para o centro do conhecimento.
O PAPEL DO EDUCADOR DE JOVENS E ADULTOS
- Apresenta 3 dimensões: Política, Pedagógica e Ética
O PERFIL DO EDUCADOR DE EJA
- Preparado, reconhece os desafios e diferenças desse ensino, investe em formação contínua, solidariza-se pelos educandos, encara dificuldades como desafios estimulantes, confia no aluno, logo confia em seu própria capacidade.
O JOVEM E O ADULTO NA SOCIEDADE LETRADA
- Refletir sobre o papel do adulto na sociedade letrada
- Compreender o processo de alfabetização e letramento, suas diferenças e suas complementações
- Alfabetização: Aprender a usar e decodificar símbolos
- Letramento: Capacidade de utilizar práticas de leitura e escrita em contextos sociais
Kleiman (1995, p.20) afirma que a escola, principal agência do letramento, “preocupa-se, não com o letramento, prática social, mas apenas com um tipo de prática de letramento, a alfabetização [...]”.
- O profissional que atua na EJA, além de muito bem preparado, precisa atentar-se para questões curriculares que vão determinar: os conhecimentos, os conteúdos, objetivose metas, as quais será necessário perseguir na organização do trabalho pedagógico nesta Modalidade de Ensino
- As experiências realizadas por Paulo Freire na década de 60 indicam uma valorização dos conhecimentos construídos fora da escola pelos jovens e adultos e a consideração destes como pontos de partida para novos conhecimentos, porém foram fragilizadas pelo golpe militar.
- A proposta curricular para a EJA propõe o trabalho com três áreas: Língua Portuguesa, Matemática e Estudos da Sociedade e da Natureza.
"A complexidade do mundo do trabalho exige da escola, cada vez mais, a formação de pessoas que saibam fazer perguntas, que assimilem rapidamente informações e resolvam problemas utilizando processos de pensamento cada vez mais elaborados."
FÓRUM:
Segundo Freire, ensinar também exige a convicção de que é possível realizar uma mudança, a partir da ação político-pedagógica do professor. É importante, também que alunos e professores sejam curiosos, investigadores (GRECO E VICENTINI, p.46).
A partir deste trecho retirado de nosso material, escreva outras atitudes e atividades pedagógicas capazes de provocar mudanças pessoais e sociais nos alunos.
Re: PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EJA
por LUCIANDREIA CAMARGO - sábado, 22 outubro 2011, 17:33
Um aluno somente considera, acata, aprende e assimila aquilo que lhe é significativo, logo ao ensinarmos devemos planejar nossas aulas no sentido de desenvolver uma pedagogia histórico crítica, ou seja, partir do conhecimento e das vivências de nossos alunos, ouvindo-os, respeitando-os, entendendo-os com suas limitações, a partir disto é que faremos uma ponte entre o conhecimento empírico e o conhecimento científico, desta forma, ao introduzirmos novos conceitos e conhecimentos o aluno está aberto, receptivo a essa nova aprendizagem, pois lhe é significativo, e entendendo esse processo, o aluno se percebe parte da história, e que pode ao aprender e desenvolver-se mudar os rumos da mesma, refletindo numa sociedade mais igualitária, oportuna e humana.
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