METODOLOGIA ENSINO DE HISTÓRIA
ALUNA: Luciandréa de Camargo – Nº 27 – 3º N.A
Os textos relacionados abordam duas questões importantes ao saber do professor para transmissão de conhecimentos através da disciplina de história. O livro “O saber histórico” contempla as modificações do fazer histórico na sala de aula na educação básica brasileira, onde vem de encontro com o texto o fazer histórico e o fazer pedagógico, que trata do termo transposição didática, onde o professor deve saber transmitir um conceito científico da história, transformando este conceito em conteúdo para os alunos de forma pedagógica e que faça sentido ao mesmo e também fazendo uso das novas tecnologias.
Procedimento histórico, método didático, tais como de Decroly, Kilpatrick e Freinet, entre outras, técnicas, recursos, materiais e estratégias de ensino, apesar de parecerem sinônimas cabe ao professor saber diferenciá-las para que se faça um bom uso das mesmas em favor de seu alunado.
O objetivo é fazer com que o aluno ao estudar história seja ensinado de tal forma que se sinta parte do processo, cabe ao professor não apenas transmitir conhecimentos já prontos e elaborados, mas incitar o aluno a perceber o porquê, e até mesmo a duvidar do que lhe é transmitido.
Importante ressaltar que “... a própria história suscita questões que ela própria não consegue responder e de que há inúmeras interpretações de um mesmo fato histórico...”, cada pessoa possui uma opinião e uma maneira de se posicionar frente a um contexto, inúmeras ideologias são trabalhadas nesse meio.
Deve-se buscar fugir do tradicional, onde se mostra uma causa, um acontecimento e deste uma conseqüência, o aluno deve ser levado a olhar a mesma história de diferentes prismas e apresentar o seu próprio posicionamento frente a essa descoberta, mais do que receber “causas” o aluno deve em história compreender dentro deste contexto as mudanças e permanências, as continuidades e as descontinuidades, cabe ao professor aqui a sensibilidade de que possui em suas mãos diferentes alunos, com ritmos e contextos sociais diferenciados. Claro que aqui o texto aponta que o conceito possui um esquema de criação, data, porém frente a isso o professor deve preparar o aluno para que saiba se posicionar, tirando suas próprias conclusões. Imprescindível também é o que o texto salienta de se trabalhar as fontes históricas e os documentos, estimulando a observação, construindo assim um sentido da história.
Para que se efetive realmente este novo trabalhar da história o professor deve se valer de meios que facilitem essa compreensão, aqui o texto destaca as inovações tecnológicas, como “... imprescindível nos dias atuais em sala de aula...”
O saber usar por parte de professores e alunos só tem a acrescentar, o bom professor procura aprender a dominar estas novas tecnologias para promover um enriquecimento de sua aula, e deve saber também orientar seus alunos nesse novo mundo de informações, nos dias atuais recebemos inúmeras informações, que se aglomeram via rádio, TV e internet, porém o bom conhecimento deve ser filtrado diante desta “descarga” de informações. Nos dias atuais não nos aprofundamos para formar um conceito concreto, formamos um entendimento superficial das informações.
Será que estamos preparados para utilizar essas novas tecnologias a nosso favor e a favor de nossos alunos? O texto O saber histórico concorda com a fala de Schmidt quanto às necessidades e dificuldades na utilização de diferentes recursos no ensino. Ao se utilizar destes recursos o professor deve também ter em mente de que os mesmos não são meramente um fim, mas um meio para se chegar aos objetivos de sua aula e o mais importante, quebrar com tabus, onde certos professores apresentam repulsas a essas novas tecnologias, afinal, o que não se domina, não se usa, por medo, do novo, do desconhecido, é mais fácil negá-lo, privando se assim de abrir novos horizontes para ele próprio e o mais importante, refletir isso em sua sala de aula em favor de seus alunos. Diante das inúmeras mudanças de um mundo globalizado, onde alunos estão desprendidos da figura central do professor e apresentam um perfil mais pesquisador é inevitável ignorarmos tais recursos.
Necessário é como diz o texto “... assumir definitivamente os desafios...”, onde devemos formar alunos capazes de entender o passado, se perceber no contexto da história, logo agir, transformando-a se pensar necessário, exercendo assim sua real cidadania.
REFERÊNCIAS
• SCHIMIDT, M.A. Ensinar história. São Paulo, Ed. Scipione, 2004
• www.webartigos.com/ novas tecnologias aplicadas na sala de aula, acesso em 10/06/2011
• BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. O saber histórico na sala de aula. Ed. São Paulo, 1998.
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