sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ATIVIDADE AVALIATIVA “4” – FLORESTAN FERNANDES

Colégio Estadual Wolff Klabin – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional


Curso de formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental


4º BIMESTRE - ATIVIDADE AVALIATIVA “4” – FLORESTAN FERNANDES

“... Será que, vez ou outra, já não confundiu sua legítima autoridade de professor com autoritarismo?”

Infelizmente nós professores de hoje carregamos o pesado fardo do autoritarismo de nossos professores do passado, quem não lembra sua época escolar, onde alunos eram meros alunos, e professores, os detentores do saber?

Se vivenciamos isso, se fomos expostos a este tipo de ensino autoritário, não seria “normal” dizermos que somos autoritários, mas também não podemos deixar de comentar que aprendemos muito pelo exemplo.

Hoje as formas de ensinar mudaram, o sistema educacional diz ter mudado também, porém não é raro encontrarmos no nosso dia a dia colegas professores resistentes as mudanças, que “pagam na mesma moeda”, ou seja, uma vez sofreram autoritarismo agora seus alunos também deverão sentir, como se isso lhes “lavasse” a alma.

Cabe pensarmos a que tipo de mudanças queremos, precisamos sim termos autoridade em nossa sala de aula, afinal precisamos nos fazer respeitar, e sabemos que nos dias atuais onde os valores se perderam, em que a família é ausente, precisamos impor autoridade, porém sem usar de autoritarismo, os alunos devem nos respeitar, porque primeiro os respeitamos, porque dominamos o conteúdo, porque estamos lá para ajudá-lo e claro entendendo que nossa relação é de trocas, mas nunca, jamais, impondo-lhes algo ou alguma coisa, pois é certo que desta forma rumaremos ao fracasso.

Se nosso propósito é formar cidadãos críticos, logo não conseguimos impor autoritariamente nossos desejos, pois pessoas pensantes, certas de seus direitos e deveres, sabem colocar-se, questionar e ir contra aquilo que pensam não lhes ser correto, por isso talvez, muitos professores não queiram alunos pensantes, para que não os questionem em suas aulas mau elaboradas, suas posturas erradas, sua falta de comprometimento, seu despreparo.

Volto a dizer que infelizmente, a instituição escolar ainda possui um longo caminho a trilhar, mas sejamos otimistas, vejamos a luz no fim do túnel, esta reconstrução só terá oportunidade de acontecer a partir do esforço dos educadores, da própria comunidade escolar em busca de novo modelo de relações entre professor e aluno, entre a equipe escolar e entre a escola e Sociedade.

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