segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dia da Consciência Negra - Sugestão de trabalho

Dia da Consciência Negra - Sugestão de trabalho


Gabriel O Pensador

Salve, meus irmãos africanos e lusitanos, do outro lado do oceano

"O Atlântico é pequeno pra nos separar, porque o sangue é mais forte que a água do mar"

Racismo, preconceito e discriminação em geral;

É uma burrice coletiva sem explicação

Afinal, que justificativa você me dá para um povo que precisa de união

Mas demonstra claramente

Infelizmente

Preconceitos mil

De naturezas diferentes

Mostrando que essa gente

Essa gente do Brasil é muito burra

E não enxerga um palmo à sua frente

Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente

Eliminando da mente todo o preconceito

E não agindo com a burrice estampada no peito

A "elite" que devia dar um bom exemplo

É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento

Num complexo de superioridade infantil

Ou justificando um sistema de relação servil

E o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação

Não tem a união e não vê a solução da questão

Que por incrível que pareça está em nossas mãos

Só precisamos de uma reformulação geral

Uma espécie de lavagem cerebral

Racismo é burrice

Não seja um imbecil

Não seja um ignorante

Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante

O quê que importa se ele é nordestino e você não?

O quê que importa se ele é preto e você é branco

Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços

Se você discorda, então olhe para trás

Olhe a nossa história

Os nossos ancestrais

O Brasil colonial não era igual a Portugal

A raiz do meu país era multirracial

Tinha índio, branco, amarelo, preto

Nascemos da mistura, então por que o preconceito?

Barrigas cresceram

O tempo passou

Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor

Uns com a pele clara, outros mais escura

Mas todos viemos da mesma mistura

Então presta atenção nessa sua babaquice

Pois como eu já disse racismo é burrice

Dê a ignorância um ponto final:

Faça uma lavagem cerebral

Racismo é burrice

Negro e nordestino constróem seu chão

Trabalhador da construção civil conhecido como peão

No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento ou o que lava o chão de uma delegacia

É revistado e humilhado por um guarda nojento

Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia graças ao negro, ao nordestino e a todos nós

Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói

O preconceito é uma coisa sem sentido

Tire a burrice do peito e me dê ouvidos

Me responda se você discriminaria

O Juiz Lalau ou o PC Farias

Não, você não faria isso não

Você aprendeu que preto é ladrão

Muitos negros roubam, mas muitos são roubados

E cuidado com esse branco aí parado do seu lado

Porque se ele passa fome

Sabe como é:

Ele rouba e mata um homem

Seja você ou seja o Pelé

Você e o Pelé morreriam igual

Então que morra o preconceito e viva a união racial

Quero ver essa música você aprender e fazer

A lavagem cerebral

Racismo é burrice

O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista

É o que pensa que o racismo não existe

O pior cego é o que não quer ver

E o racismo está dentro de você

Porque o racista na verdade é um tremendo babaca

Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca

E desde sempre não pára pra pensar

Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar

E de pai pra filho o racismo passa

Em forma de piadas que teriam bem mais graça

Se não fossem o retrato da nossa ignorância

Transmitindo a discriminação desde a infância

E o que as crianças aprendem brincando

É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando

Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica

Ninguém explica

Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural

Todo mundo que é racista não sabe a razão

Então eu digo meu irmão

Seja do povão ou da "elite"

Não participe

Pois como eu já disse racismo é burrice

Como eu já disse racismo é burrice

Racismo é burrice

E se você é mais um burro, não me leve a mal

É hora de fazer uma lavagem cerebral

Mas isso é compromisso seu

Eu nem vou me meter

Quem vai lavar a sua mente não sou eu

É você.



Objetivos:

Trabalhar o tema racismo;

Conscientizar sobre a importância do povo negro na formação do povo brasileiro;

Trabalhar sobre o racismo de forma geral diante as situções da vida.

Material necessário:

Foto do cantor Gabriel O Pensador, 1 ovo vermelho e 1 branco, 1 bombom de chocolate branco e 1 de chocolate natural, letra da música "Racismo é burice" vídeo ou cd da música. Texto dissertativo sobre aparticipação do povo africano na formação do povo brasileiro.





Introdução



Introduzir a aula levando dois bombons para a sala de aula, um dechocolate branco e o outro de chocolate comum, um ovo branco eum ovo vermelho.

Fazer a pergunta: Você escolheria um dos dois só por causa da cor?

A cor muda o sabor ou a necessidade?

Como você faz suas escolhas, por influência de alguém ou por você mesmo?

Desenvolvimento



Apresentar o cantor e compositor Gabriel O Pensador par saber se já o conhecem e o que sabem sobre suas músicas., fazer uma lista de músicas que conhecem do cantor;

Apresentar a música em cd ou vídeo: Racismo é burrice;

Deixar que ouçam e cantem a música;

Discutir as formas de racismo que conhecem;

Apresentar o texto a seguir ou ouro a sua escolha:





Josué Geraldo Botura do Carmo[1]

Para os autores os currículos escolares sempre negaram a colaboração de africanos, africanas e descendentes na formação da cultura e do povo brasileiro reduzindo essa colaboração ao passado escravista e ao mundo da música, da dança, da culinária e, no máximo, da religião.

Os negros vinham da África trazendo seus objetos, hábitos, textos orais e escritos, rituais, jogos, folguedos, histórias: um patrimônio cultural material e imaterial. Trouxeram lembranças e saberes com suas religiões, tecnologias e trabalho.

Para melhor compreender a participação do segmento negro na formação brasileira, segundo os autores, três dimensões são de fundamental importância: a história, a memória, e as práticas culturais.

É no cotidiano que a cultura e as práticas culturais são elaboradas, transformando o conhecimento em experiência de aprendizagem e a própria experiência vivida se transforma em conhecimento. A nossa construção se dá por meio da socialização, da relação com o outro e das ações vividas. Assim a alimentação, o vestuário, a oralidade, a gestualidade, a sonoridade, os odores ou sabores, são sinais que nos permitem decifrar a diversidade e a complexidade da realidade histórica da sociedade afro-brasileira.

"Tomar as diversas práticas sociais e culturais como práticas educativas são vê-las em processo, sendo construídas intensamente e carregadas de tensão entre diferentes indivíduos e diferentes comunidades; elas criam contextos interativos que – justamente por se relacionarem dinamicamente em distintos ambientes culturais, nos quais diferentes indivíduos desenvolvem identidades – contribuem para um ambiente formativo".

E mais:

"As expressões culturais e religiosas de matriz africana trazem processos educativos que dizem respeito ao próprio exercício das apresentações no momento da festa e nos rituais religiosos. Esses processos se revelam na música, na dança, no toque dos instrumentos e nos gestos. São elementos impressos no corpo e expressos através da prática e da tradição oral".

No século XX vamos encontrar os movimentos negros, os núcleos afro-brasileiros formados nas universidades brasileiras compostos em grande parte por acadêmicos negros. No ano 2000 foi criada a Associação Brasileira de Pesquisadoras e Pesquisadores Negros (ABPN), que realiza encontros bianuais.

Na relação África/Brasil vamos encontrar ainda referências no campo das artes e da estética como na literatura e nas artes visuais. São poetas, escritores e escritoras, que buscam construir um alicerce para a construção da identidade afro-brasileira autônoma. Na música além dos ritmos que emergiram em território nacional temos ainda o jazz, o soul, o reggae, o funk e o rap.

Para os autores "não existe Brasil sem a África e, portanto não existe identidade nacional sem a cultura afro-brasileira.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

RATTS, Alex. DAMASCENA, Adriane A. Participação africana na formação cultural brasileira. In: Educação africanidades Brasil. MEC – SECAD – UnB – CEAD – Faculdade de Educação. Brasília. 2006. p. 168 -183.

Atividades

Fazer um estudo para descobrir pessoas negras que se destacaram na sociedade, nas artes, na política, na literatura e etc...

Transformar a música em poesia mudando algumas palavras ou parafaseando a mesma.

Fazer gráfico apresentando populção negra no Brasil.

Fazer levantamento da concentração de povos negros no mundo;

Fazer levantamento de costumes, culinária, músicas e cultura dos povos africanos que ainda hoje influenciam nossa vida.

Avaliação

A avaliação é feita a através devum diário de bordo, onde cada aluno vai registrando suas descobertas e fatos que achou interessantes durante o estudo. No final do diário de bordo cada um deverá escrever como via o racismo ecomo vê agora depois do estudo.

Por Cida sachetto em 25/09/2011

Obs: Amigos, é um esquema, sei que muita coisa ainda pode ser acrescentada para melhorar o trabalho como: filmes, estudos mais profundo e etc.

fonte: http://vamoseducar2.blogspot.com/2011/09/dia-da-consciencia-negra-sugestao-de.html

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